sábado, 15 de fevereiro de 2014

O primeiro motoclube de Mauá tinha um dedinho do Mauro

Nem só de pão e água vive o homem. E todo homem que se preze tem sempre grandes lembranças e agradáveis recordações.

Mauro (à esq.) em 1980, na então recém inaugurada Rio-Santos
Mauro, bem antes de começar sua carreira musical, já era muito ligado em autoestradas e motociclismo (se bem que ele lembra que nos encontros e acampamentos que visitava, junto com seu grupo de amigos motociclistas, nunca faltava também o violão e sua voz, pra sua satisfação pessoal e para agradar a todos os presentes).

Rolava o ano de 1980 e Mauro acabara de comprar sua Honda Turuna 125 (nota: modelo top da marca na categoria). No ‘meio do caminho’, acabou ‘esbarrando’ por alguns amigos motociclistas e ... pronto! Foi o bastante pra troupe começar a viajar e, bem rapidamente, iniciar as atividades do primeiro motoclube de sua cidade natal (Mauá/SP), o Falcões MC. Porém, ele durou pouco tempo: pouco mais de um ano...

Mauro Ross (de bigodão) e o companheiro de estradas Jorge Castro
Só pra constar: parece que existe atualmente um motoclube com esse nome, todavia é óbvio não se tratar desse aqui.

Mauro lembra que o responsável pela escolha de nome foi o amigo de sempre, Francisco “Tico”. Amigo que, ademais, desde o começo da Banda Ecologia a segue, indo a shows e mantendo contato. Outra boa lembrança de Mauro, acerca desse camarada tão antigo, é que ele foi um dos incentivadores de começo de atividades da banda que colaborava mensalmente com contribuições em dinheiro (clique aqui para saber mais). Isso sem contar que Tico ainda presenteou Adriel (filho do Mauro e atual batera da banda) com sua primeira bateria.

As principais viagens que esse motoclube fez foram para as cidades mineiras de Jacutinga e Ouro Fino, para as cidades paulistas de São Sebastião (litoral norte) e Mogi Guaçu (interior do estado), e a capital carioca. Além de inumeráveis acampamentos litoral afora.

E havia um grupo de mulheres, todas amigas dos participantes do motoclube, que estavam sempre dispostas a lhes ajudar na organização de suas festas, encontros, aniversários, bailinhos e confraternizações, carinhosamente chamadas “falconetes”.
Motociclista Mauro se coçando e acampando com amigos
Mauro só lamenta que, diferente do que é muito comum nos dias de hoje, o motoclube não tinha quaisquer apoio. Por isso, sua vida foi curta. Só que ele garante, afirmando com veemência, que foi bom demais enquanto durou.

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