Na
cidade de Mauá (região metropolitana da capital paulista), bem no começo dos anos
‘80, Mauro Rosinelli reunia uma galera afeita a manifestações em defesa da
Natureza e do meio ambiente de modo geral – um tipo de Greenpeace local. Era exatamente o ano de 1981 e os amigos, já engajados,
pensam que seria uma boa ter uma música que os identificasse. Com isso, Mauro "arregaçou as mangas" e compôs uma canção com o singelo título “Ecologia”. Infelizmente, tal grupo de
pessoas viu a rápida aproximação de certos oportunistas ligados à política (ou
politicagem) local, interessados apenas e tão somente em tirar proveito próprio
do movimento.
Contudo, a música era muito boa e, pouco depois do fim desse grupo
de ativistas ecológicos, Mauro resolve empunhar um violão e usar sua voz para seguir
compondo, só que ao lado de outros amigos: Serginho – que se revezava ao vivo entre as funções
de guitarrista e baixista – e do baterista Dagmar.
Na época (isso já em 1982), os
festivais de música estavam muito em voga. Mesmo sem um nome definindo o trio,
participam de seu primeiro festival e, no palco, na hora de tocar, o
apresentador descobre que a banda sequer tinha nome. Sem se rogar, ele se volta
para a plateia e anuncia que a “Banda Ecologia” iria tocar, defendendo sua
música “Ecologia”. O nome ficou.
No mesmo ano (e devidamente nomeada), a banda ainda
se apresenta no (maior e mais renomado) Festival de Música do Pentágono (antigo
colégio da cidade vizinha, Santo André), fazendo sua música “Inflação” ser classificada
em 2º lugar entre 100 concorrentes, arregimentando mais seu trabalho. Começava
de fato a existência da Banda Ecologia...
Mauro (!) e sua saudosa guitarra Snake |
Serginho (ora guitarrista-ora baixista) |
Dagmar: o primeiro batera |
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